quinta-feira, 28 de abril de 2011

Estilista - Issey Miyake

Issey Miyake nasceu no dia 12 de abril de 1938 na cidade de Hiroshima, no Japão.
Em 1959 começou a estudar artes gráficas na prestigiada Universidade de Tóquio Tama, onde se graduou em 1964, indo logo após para Paris, para estudar moda.
Sua primeira experiência com uma Maison de alta costura foi com a grife Guy Laroche, para a qual passou a desenhar em 1966. Dois anos depois, foi para a Maison Givenchy, onde ficou pouco tempo. Em 1968, tomava o rumo dos Estados Unidos, mais precisamente de Nova York e passou dois anos trabalhando com Geoffrey Beene. Miyake explorou maneiras com as quais fazer roupas que permitissem para aquele que usar-se maior individualidade, conforto e liberdade. 
Em 1970 ele abriu seu próprio estúdio de design em Tóquio, uma espécie de laboratório para investigar os tecidos e técnicas de fabricação.
E no ano de 1971, realizou seu primeiro desfile. Dois anos mais tarde, de volta a Paris, em outro desfile, Miyake afinal começou sua escalada, mostrando um estilo baseado em roupas superpostas, com peças que envolviam o corpo feminino com leveza, prometendo uma dose extra de conforto. Em 1977, uma elite de vanguarda descobriu a beleza das formas que o estilista criava, assim como a textura de suas roupas, que tinham sem dúvida uma forte influência oriental, mas que propunham uma forma ocidental de uso.
Miyake expressa vivamente que é um criador e nunca um destruidor. Suas fontes de inspiração são o mundo, a arte e a tecnologia. O contraste entre a tecnologia e o uso de elementos naturais é bastante perceptível em todas as suas criações, inclusive nas fragrâncias. É conhecido pela junção que faz da escultura com o vestuário, utilizando tecidos para construir modelagens arquitetônicas.


Issey Miyake ficou conhecido por contestar, questionar e estar sempre à procura de novos caminhos para as vestimentas. Nos anos 1980, investiu nas técnicas dos plissados que é sua marca registrada, realizando modelos que remetiam ao universo das gaiolas e lanternas orientais, esculturas e às formas da Antiguidade.
No final dos anos 80 o estilista introduziu o método de “Pleating” (estrutura de pregas) que iria permitir flexibilidade de movimentos para o utilizador como também facilidade em manutenção e na produção das peças de vestuário, método considerado tecnológico, funcional e harmonioso, desenhou os primeiros Pleats Please (tecido ultra-tecnológico) para o ballet de William Forsythe. Criou formas a partir de tecidos e seus conjuntos são uma fusão da tecnologia e tradição de seu país, das camisas de fibra de abacaxi e vestidos de papel ao mais inovador fenômeno da marca, os plissados Pleats Please, fruto de um desenvolvimento dos quase 30 anos que trabalhou como criador de moda.




Esse tipo de trabalho com dobraduras de tecido resultaram nas peças que compuseram a coleção da Issey Miyake/primavera-verão 2009 apresentada na Semana de Moda de Paris. Além de uma modelagem usada que ficava longe do corpo nos longos, mas mostrava as curvas nos vestidos mais curtos. A transparência garantia sensualidade e era usada sobre conjunto de top e microshort. Issey Miyake construiu pontes entre o passado e o futuro, a audácia e o acessível, o belo e o prático.




Com o conceito e coleções de roupas que traziam formas esculturais e arquitetônicas as peças e que influenciam o mundo da moda até hoje, Issey Miyake trouxe peças que faziam referência ao fim do mundo, a Hiroshima e a influência do mundo punk, com saltos baixos, roupas de tecidos naturais tingidos com ervas, cores neutras e tons de terra.


Sem esquecer que além de criar peças de vestuários exuberantes, Miyake também desenhava frasco de perfume, criou seu primeiro frasco de perfume em 1992, o L’Eau d’Issey, que representa o encontro entre a flor de lótus e a rosa, o ocidente e o oriente. Em 1994 lançou a fragrância L’eau D’issey Pour Homme que se tornou num verdadeiro clássico entre os perfumes masculinos, e devido à grande popularidade desta Issey acabou por lançar outras variações do perfume D‘issey, o Blue e o Summer. Elege o material mais natural como base da fragrância: a água, elemento puro e sem cor. E para os frascos adapta: o metal, inovador e luxuoso.


Recentemente em novembro de 2010 o estilista Issey juntamente com sua equipe da Miyake Reality Lab, lança um novo projeto denominado 132 5. O nome surgiu do próprio processo e cada número tem um significado especial. O 1 refere-se a uma peça única, o 3 à forma tridimensional, o 2 ao 2D, e o 5, separado por um espaço, traduz o tempo que as pessoas demoram para dar vida às peças de roupa a partir das formas dobradas.
A peça fica plana, mas um suave puxão faz surgir uma enorme extensão de tecido, que se transforma, como num passe de mágica, em um vestido escultural. Esta é a última criação do célebre designer de moda japonês: dez formas geométricas bidimensionais básicas que se convertem em estruturadas camisas, saias, calças e vestidos.




E atualmente Issey Miyake dedica-se a tempo inteiro à investigação na Fundação Issey Miyake (fundada em 2004), pesquisa novos materiais e novas técnicas de vestuário e embalagens para traduzir perfumes modernos e atemporais. Entregou as suas coleções nas mãos de talentosos designers que continuam o trabalho deixado por Issey, embora este ainda tenha presença subtil nas suas linhas.
Issey Miyake, um nome que ficará para história.

Estilista - Hanae Mori

Hanae Mori nasceu em Tóquio no ano 1926 e foi na sua cidade natal, que ela iniciou seus estudos, mas que por motivos da II Guerra Mundial foi interrompido. Depois da Guerra ela casou-se com um operário de uma fábrica têxtil. Com o tempo livre que tinha, ela resolveu estudar moda, daí por diante ela empenhou-se totalmente na área, o que mais a frente lhe rendeu  sucesso e o maior destaque entre os estilistas japoneses.
Ela não só destacou-se pela maneira sofisticada de fazer moda, mas pelas barreiras que foi ultrapassada, foi uma das primeiras mulheres a sair dessa função de dona de casa e montar seu próprio negocio e ter uma carreira bem sucedida. Por volta de 1951 Hanae Mori começou a atuar profissionalmente, abrindo seu primeiro ateliê com algumas amigas, que posteriormente casaram-se e saíram da sociedade, porém ela permaneceu, até receber o convite de um cineasta para ser figurinista do filme, o que lhe prestigiou bastante pois ela trabalhou com vários diretores famosos. Só era o começo de uma grande carreira, pois a parti desses trabalhos as portas foram se abrindo. O destino lhe proporcionou grandes acontecimentos um deles foi ter conhecido Chanel, no qual a influenciou a se dedicar seriamente a alta costura ( haute couture ), abrindo estúdio em Paris, o que mais a frente levou-a a receber títulos franceses pelas grandes criações feita.
Suas criações foram destacadas pelo uso das belíssimas sedas, uma originalidade oriental atribuindo características ocidentais nas suas peças. Luxo e sofisticação não faltavam nos seus trabalhos. Todas essas características levaram-na a produzir para grandes nomes da sociedade as primeiras damas americanas Nancy Reagan e Hillary Clinton, e as damas da Família Imperial japonesa, e desenhou também o vestido de noiva de Masako que casou com Nahurito que foi o príncipe herdeiro do Japão.

Hanae Mori nas suas criações utilizou o tema borboletas para ser suas inspirações, o que tornava mais requintada, pelas cores estampadas nos tecidos, pela forte influência oriental, com toques ocidentais, porque ela expandiu seu trabalho pela França e Nova Iorque, o que a tornou reconhecida mundialmente.


Em 1955, Mori mudou sua loja para Ginza, região bem sofisticada no Japão. Uns anos mais a frente, por volta de  1970, abriu um salão em  Nova York, onde tornou-se reconhecida internacionalmente. Em 1977 Mori tornou-se a primeira estilista asiática admitida na Chambre Syndicale de la Haute Couture Parisienne, por ter aberto em Paris um ateliê de alta costura. Em 1989 foi condecorada com o título de Dama da Ordem da Legião de Honra, elevada a Oficial da Ordem em 2002, tornando-se a primeira estilista estrangeira a receber a honraria máxima concedida pelo governo fracês.






Ela desenhou uniformes para as aeromoças da Japan Air Lines ( JAL) o 1º foi em 1967-1970,  o 2º 1970-1977 e o 3º em 1977-1988, o 2º destacou-se pelo uso da minissaia, o que virou uma tendência para as mulheres de todo o mundo nessa época.




Sua última coleção exibiu 30 novos modelos incluindo um vestido que tinha uma borboleta enorme, essa coleção recebeu o nome de "east meets west" em honra a sua primeira coleção que também tinha esse mesmo nome, a maioria das peças apresentavam características japonesas, atualmente ela não atua nas passarelas, só algumas boutiques em Tóquio que tem suas peças, o que ainda está sendo fabricado na França é sua linha de perfume, que é distribuída mundialmente, tanto em fragrâncias para mulheres como para homens.



Estilista - Norman Hartnell


Norman Hartnell em 1972
Norman Hartnell nasceu em Londres, Inglaterra, em 12 de junho de 1901, foi um designer de moda e o costureiro oficial da Família Real Britânica. Já desde muito cedo ficou claro o seu talento para desenho e projeto, foi quando decidiu cursar Arquitetura na Universidade de Cambridge, mas foi justamente enquanto cursava que descobriu que seu verdadeiro talento era desenhar roupas.
Em 1923, com a ajuda de seu pai e sua irmã Phyllis, abriu seu próprio negócio no coração de Londres, na Bruton Street nº 10, seu ateliê possuía um ar de esplendor incontestável aos olhos. Uma graciosa escadaria e painéis com espelhos levavam até o esplêndido salão com dois lustres de cristal que criavam um ar de tranqüilidade, e onde,Seated on their gilt-encrusted chairs, society hostesses, actresses, film stars, debutantes, and royalty watched countless collections float elegantly by. sentados em cadeiras douradas, diversos clientes como atrizes, estrelas de cinema, debutantes, e a realeza assistiram inúmeras coleções esplendorosamente elegantes.
Ateliê de Hartnell na Bruton Street nº 10
            Hartnell tinha o dom supremo do estilista, sendo capaz de criar maravilhosamente idéias originais que refletiam a personalidade do usuário. Foi justamente por causa desse dom que conquistou uma clientela bastante seletiva. Vestindo nomes das mais diversas áreas da alta sociedade, principalmente jovens estrelas do cinema e do teatro, como os atores Noel Coward, Gertie Lawrence, Tallulah Bankhead e Elizabeth Taylor, a autora Barbara Cartland, Isabel Jeans, Norma Shearer, Marlene Dietrich e Leigh Vivienne,  e até mesmo Alice Delysia e Mistinguett , duas estrelas francesas impressionadas com a genialidade de Hartnell.
Clientela
Porém foi em 1938 que o estilista alcançou o ápice da sua carreira, sendo nomeado o costureiro oficial da Família Real Britânica, e foi justamente após conquistar esse titulo que Norman desenvolveu suas principais criações. Começando pelo vestido de Alice Lady Montague Dougal Scott, noiva do Duque de Gloucester, e suas damas de honra, princesas Elizabeth e Margaret, das quais mais tarde vinha também a ser o responsável pelos seus respectivos vestidos de noiva. No vestido de casamento da rainha Elizabeth (vídeo), em 1947, Hartnell não economizou em exuberância, luxo, adornos e bordados, o vestido em seda pura continha dez mil pérolas e centenas de adornos de cristal branco. Já o vestido de Margaret (vídeo), em 1960, era bem mais simples, e com menos adornos, porém não menos luxuoso, um modesto decote em V, corpete apertado, saia enorme, feita com 40 metros de organza de seda branca, e uma cauda pequena completavam o conceito de simplicidade.


Vestido de noiva Elizabeth

Vestido de noiva Margaret

Entre tantas encomendas para a família real, culminou em sua mais famosa, o vestido da coroação histórica da rainha Elizabeth II, em 1953. Tal vestido possuía bordados de vários símbolos de diferentes países da Commonwealth, como o espinho da Escócia, a folha de bordo do Canadá e a flor de lótus da Índia. Em 2003, para ser exibido no aniversário de coroação da Rainha, dez restauradores trabalharam no vestido.

Hartnell também foi responsável pelo famoso "White Wardrobe" da Rainha Mãe, usado por ela numa visita de Estado à França, em 1938, ao lado de seu marido, George VI. A tradição também se fazia presente nas obras de Hartnell, com a morte da Condessa de Strathmore, mãe da Rainha Mãe, ele refez o vestiário inteiro da rainha em branco, revivendo assim o antigo uso francês de branco como luto real. Ainda mais tarde, no final de 1990 e início do século 21, a Câmara dos Hartnell foi responsável pelo guarda roupa pessoal da Rainha Mãe.
Por seus feitos realizados para a família real, questiona-se que Hartnell limitou-se como designer, trabalhando apenas para promover a realeza, envolvendo-a em uma grandiosa aura de glamour e ornamento. Porém nem só de realeza é feita a obra de Hartnell, ele também é lembrado por suas coleções de pret-à-porter vendidas em lojas de departamento a partir de 1942.
Notícias vinculadas na época sobre Norman

Norman Hartnell faleceu em 1979, sem nunca se casar ou ter filhos, tinha apenas como companhias mais próximas o fotógrafo Cecil Beaton e a socialite Bunny Roger, amigos de uma vida inteira. No ano de 1990 seu legado foi continuado, pelo estilista francês Marc Bohan que conseguiu manter o nome de Hartnell por alguns anos, porém, a recessão do início dos anos 1990 impossibilitou o sucesso, e em 1992 Norman Hartnell fechou suas portas.
Com um estilo glamuroso, sofisticado e complexo, Hartnell deixou um legado, e introduziu na moda mundial elementos característicos de sua elegância, fazia roupas que deixavam seu portador brilhar com um brilho sutil. O uso de lantejoulas, franjas e outros adornos extravagantes, eram sua característica maior, o que deu um nível de complexidade e exuberância a suas criações que causavam impacto aonde quer que fossem.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Fatos históricos - Anos 80

A década de 80 é repleta de diversos fatos históricos de total importância para a sociedade atual. Foi um período bastante marcante para a história do século XX, principalmnete nos campos políticos e sociais, tal decada é eventualmente considerada como o fim da idade industrial e início da idade da informação.
Na politica o Brasil fervia com os gritos de “Diretas Já”, que pedia mudanças radicais nos rumos políticos do país, porém, ainda de forma indireta, em 1985 Tancredo Neves é eleito presidente do Brasil, porém morre antes de assumir, deixando o cargo para o seu vice, José Sarney. Mais tarde em 5 de outubro de 1988, foi promulgada a nova Constituição Brasileira.
Nas ruas, o povo pedia "Diretas Já"

No mundo, o atentado contra o Papa João Paulo II e a eleição de Ronald Reagan nos Estados Unidos da América, de Margaret Thatcher no Reino Unido, e a queda do Muro de Berlim  marcaram toda a década de 80 e traçaram a política neoliberal que hoje é condição da maioria dos países capitalistas. Também nos anos 80 foram desenvolvidas as primeiras interfaces gráficas do Windows, desenvolvido o CD, foi dado início a fabricação dos computadores pessoais, porém estes ainda muito primitivos, walkmans e videocassetes, mas o fato mais importante dessa decada, sem duvida foi a descoberta da AIDS.
Na moda os anos 80 serão eternamente lembrados por seu exagero e ostentação. Vários icones atuais foram lançados nessa época, como as Calça baggy e semi-baggy, sandália de plástico, ombreiras, manga morcego, saia balonê, scarpin de cores ácidas e vibrantes, mochilas e carteiras emborrachadas, gola canoa e as polainas, usadas somadas a collants nas discotecas e aulas de aeróbica.  A busca pelo corpo ideal e o espírito esportivo levou o moletom e a calça fuseaux para fora das academias e consagrou o tênis como calçado para toda hora. A silhueta da época é marcada por cintura alta e ombros marcados por ombreiras ao lado de pregas e drapeados para a noite ou dia, fendas e tomara que caia.

Moda “colorfull” dos anos 80


Fatos históricos - Anos 50

            Os anos 50, conhecido como o período dos "anos dourados", foram marcados por grandes avanços científicos, tecnológicos e mudanças culturais e comportamentais em todo o mundo. Nessa década começaram as transmissões de televisão, causando uma grande mudança nos meios de comunicação, já no campo da política internacional, os conflitos entre Estados Unidos e União Soviética, a Guerra Fria, ganhava cada vez mais força.

            Muitos foram os avanços nas áreas da ciência e tecnologia, em 1953 foi criada a empresa estatal Petrobrás, e em 1957 o Sputnik II colocou em orbita o primeiro ser vivo, a cadela Laika. Na política Elizabeth II torna-se rainha da Inglaterra, em 6 de fevereiro de 1952, ao tempo que no Brasil, um pouco mais tarde, em 1954, Getúlio Vargas comete suicídio, deixando a presidência para Juscelino Kubitschek, em 1955. Já no esporte, em fevereiro de 1951 teve início os primeiros jogo Pan-Americanos, que ocorreram na Argentina. 
Cadela Laika à bordo do Sputnik II

                A década de 50 é também marcada pelos inúmeros conflitos e guerras que aconteceram nessa época. Logo em 25 de junho de 1950 começa a Guerra da Coréia, tendo fim em 27 de julho de 1953, mais tarde em 1959 ocorre a Revolução Cubana, que torna o líder da revolução, Fidel Castro, presidente de Cuba. Nesse mesmo ano tem início, também, a Guerra do Vietnã. Mas sem sobra de dúvidas o conflito que mais abalou os anos dourados foi a disputa entre EUA e URSS, a Guerra Fria.


                No campo das artes, música e cinema as inovações também foram amplas, para as artes o grande estouro foi a inauguração da I Bienal Internacional de Arte de São Paulo, no dia 20 de outubro de 1951. Já na música e cinema quem comandava era o som do rock and roll, a nova música que surgia nos 50. Ao som do estilo dançante de Elvis Presley e mais tarde dos Beatles, e espelhados em James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955) e Marlon Brando em "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), estava ditada a moda do garoto rebelde embalado pelo rock and roll.




James Dean
 

Marlon Brando
                A década de 50 é símbolo de feminidade e glamour, pois com o fim dos anos difíceis da Segunda Guerra Mundial, acabou-se também o racionamento de tecidos, e agora metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplos e na altura dos tornozelos, assim como ditava a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947. Uma silhueta extremamente feminina e jovial, com cintura bem marcada, sapatos de salto, luvas e tantos outros acessórios luxuosos como peles e jóias, atravessou toda a década de 50 e se manteve como base para a maioria das criações desse período.
New Look de Christian Dior

                  Um clima de sofisticação envolve toda a década, onde o lema era cuidar da aparência, impulsionado pelo fim da escassez dos cosméticos do pós-guerra, a beleza se tornaria um tema de grande importância. Foi justamente por causa dessa super valorização da aparência que dois estilos de beleza feminina marcaram a década, o das ingênuas chiques, representado por Grace Kelly e Audrey Hepburn, que faziam um estilo sensual, fatal com naturalidade e sutileza. Porém, quem realmente se traduz como símbolos de beleza da década de 50, servindo de inspiração para tantos estilistas até os dias de hoje, são Marilyn Monroe e Brigitte Bardot, que eram uma combinação de ingenuidade e sensualidade, sem perde o charme e a feminidade, elementos característicos da mulher de 50.




segunda-feira, 18 de abril de 2011

Apresentação do blog.

Este blog trata-se de um trabalho acadêmico, criado pelas alunas Graziele Oliveira, Magda Aleine e Tharcila Barros, estudantes de Design da Universidade Federal de Pernambuco| Campos CAA - Caruaru. Será apresentado à disciplina História e Estética da Produção dos Estilistas, ministrada pela professora Bárbara Gollner, na qual tem o objetivo de vivenciar a estética dos grandes estilista que marcaram, séculos, décadas, pela genialidade que tiveram em lançar moda, fazendo assim um parâmetro com estilistas e tendências atuais, analisando a moda atual, vendo em quais aspectos os estilistas contemporâneos, absorveram dos estilistas do passado.
Esperamos que gostem!


Besitos, das blogueiras do estilo.